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A importância de um acompanhamento com um nutricionista.

A preocupação com a qualidade de vida e questões como a desigualdade social refletindo na mesa do brasileiro tem colocado o nutricionista numa posição de importância fundamental para auxiliar uma mudança positiva da sociedade.

Baseado nas regulamentações mais recentes e numa crescente demanda de atuação em áreas antes jamais frequentadas, o nutricionista tem buscado especializações, pós-graduações, mestrados, doutorados e cursos diversos como suporte para atender com propriedade ao chamado da população.

No Brasil, por volta de 1975-1989, enquanto progressivamente acontecia a industrialização nas grandes cidades, houve aumento na inserção da mulher no mercado de trabalho, consequentemente e sofrendo a interferência de outros fatores (por exemplo: redução na realização de atividade física), a população passou por uma modificação do padrão alimentar (aumentando o consumo de gorduras saturadas, comidas “prontas” e/ou alimentação fora de casa, nem sempre opções saudáveis). O país, então, passou por um momento chamado “Transição Nutricional”, quando ocorreu, como impacto desses fatores, a diminuição progressiva da desnutrição e o aumento do excesso de peso, independentemente de idade, sexo ou classe social na população.

Em resposta às modificações no padrão de comportamento alimentar e da drástica redução na prática de atividades físicas, a Transição Nutricional trouxe mudanças do perfil de saúde da população brasileira, sendo que o aumento das prevalências do sobrepeso e da obesidade são os seus principais legados.

Levantamentos atuais mostram que o excesso de peso e a obesidade têm crescido no Brasil. De acordo com a pesquisa “Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas” por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2011, realizada pelo Ministério da Saúde, a proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, para 48,5% no período de 2006-2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.

Segundo ainda a mesma pesquisa, a hipertensão arterial atingia 22,7% da população adulta brasileira em 2011, sendo o diagnóstico em mulheres (25,4%) mais comum do que entre os homens (19,5%). O estudo aponta dados preocupantes, a exemplo de problemas de saúde pública, que poderiam, já na assistência básica, ter obtido prevenção ou resolução, por meio também da nutrição.

O legado da “Transição Nutricional” somado a uma sociedade cada vez mais capitalista, extremamente consumista e sedentária, encontra-se envolvido por uma influência indireta, por vezes confusa, dos inúmeros meios de informação.

Orientações são lançadas frequentemente em sites, redes sociais, meios televisivos e impressos sobre a alimentação dita “saudável”, geralmente elaborada por pessoas comuns, profissionais de outras áreas, que não da nutrição, não habilitados a fornecerem informações nutricionais. Acompanhando a “tendência”, uma parcela da população está cada vez mais focada no modelo estereotipado de beleza nem sempre atrelado a saúde. Este tem sido um conjunto de enfrentamentos com os quais o nutricionista tem de lidar diariamente.

Sua importância enquanto profissional surge desde o essencial que seria o auxílio na manutenção da saúde fisiológica do indivíduo, mas não é limitado a isso. O nutricionista afirma sua importância, seja num consultório independente, de gênero, estado de saúde, fase da vida, cultura, religião ou condição socioeconômica, seja em outros ambientes.

Dentro de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) onde são executados procedimentos operacionais padrões e fiscaliza as boas práticas de fabricação de alimento, o nutricionista garante a segurança nutricional e a qualidade dos alimentos perante o comensal (consumidor do alimento) de uma indústria ou instituições de grande complexidade que necessitem de alimentação coletiva ou cliente de restaurante, afastando riscos de surtos alimentares, por exemplo. Além disso, o profissional atua na gestão participativa em restaurantes, lanchonetes e cadeias de refeições calculando e analisando custos de produção, ponderando o planejamento de cardápios adequados para coletividades - onde ele se completa enquanto profissional dinâmico.Na nutrição clínica assume casos de indivíduos com patologias graves necessitando de restabelecimento da saúde, a partir de uma dieta personalizada, calculada conforme as necessidades pessoais e recomendações científicas.

Neste e no âmbito da pesquisa, o número de produções científicas na área de nutrição tem crescido sensivelmente ao longo dos anos, demonstrado pelo número crescente de revistas, artigos em periódicos e jornais, garantindo a segurança na transmissão do conhecimento científico da área, com responsabilidade. O nutricionista é o profissional adequado para prescrever toda e qualquer dieta a ser executada por um indivíduo.

Na clínica, com exatamente este embasamento científico, considerando o paciente como sujeito único e complexo, realiza um plano alimentar especial obtendo, só assim, resultados positivos e estáveis. Na nutrição e estética e saúde da mulher, a orientação para acompanhamentos dietéticos tem surtido ótimos efeitos para a população, principalmente feminina, como uma aliada no envelhecimento saudável, na utilização da nutrição funcional.

Na nutrição esportiva, muitos atletas e indivíduos, em busca do exercício físico como aliados para qualidade de vida (redução de peso, diminuição da ocorrência de hipertensão e doenças cardiovasculares em geral), encontram-se satisfeitos com os diversos profissionais da nutrição no mercado, que obtêm cada vez mais resultados positivos, a exemplo de nutricionistas em equipes de futebol ou nas equipes olímpicas.

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